terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sindicatos dizem que medidas de austeridade na TAP são "populistas"


Sindicatos dizem que medidas de austeridade na TAP são "populistas"Os sindicatos da TAP, que esta segunda-feira se reuniram com o ministro da Economia e com o secretário de Estado dos Transportes, afirmaram que as medidas de austeridade aplicadas à companhia aérea são "populistas" e "sem caráter técnico".
Fazendo uma curta declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, Rui Luís, porta-voz da Plataforma dos Sindicatos da TAP, disse, no final do encontro, que "a aplicação das medidas de austeridade [aos trabalhadores] da TAP não respeita em nada a realidade diferenciada do mercado concorrencial em que se insere", sublinhando que se trata de "medidas populistas [e] sem caráter técnico, que estão a levar à emigração de quadros altamente qualificados, conduzindo à falência operacional da empresa".
"A TAP não recebe, desde 1997, qualquer ajuda do Estado. O Estado não mete dinheiro na TAP. Os cortes efetuados ao abrigo da lei orçamental vão prejudicar todos os portugueses, porque o dinheiro não vai para os cofres do Estado, perdendo-se ainda um encaixe de cerca de 11 milhões de euros para a Segurança Social", afirmou ainda Rui Luís.
De acordo com o também presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a plataforma sindical está a aguardar o agendamento de uma reunião por parte do Ministério das Finanças e um segundo encontro com o da Economia e Emprego, que deverá decorrer entre 18 e 22 de fevereiro, para ter "mais notícias".
O dirigente sindical criticou ainda "a falta de capacidade e de visão deste Governo para assumir a realidade diferente da TAP".
No final da reunião, que decorreu nas instalações do Ministério da Economia e do Emprego, em Lisboa, nenhum elemento do Governo prestou declarações aos jornalistas.

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